Teoria Geral dos Sistemas

Sistema é um conjunto de elementos inter-relacionados com um objetivo comum. Isto quer dizer que todas as áreas do conhecimento possuem sistemas.Os sistemas possuem características e leis independentemente da área onde se encontram.Sistema consiste em quatro coisas – A primeira são os seus objetos. Os Objetos são s partes, elementos ou membros do conjunto. Em segundo lugar, um sistema consiste em atributos. Estes são as qualidades ou propriedades do sistema e seu objetos. Em terceiro lugar, um sistema deve possuir relações internas entre os seus objetos.A teoria geral de sistemas trata-se de um dos melhores exemplos de Inter e Transdisciplinaridade. Trata-se também de uma meta-linguagem uma vez que a pode ser abordada em praticamente todas as áreas do conhecimento.O objetivo de sistemas é determinado pelo observador.Se considerarmos uma cidade como um sistema cujo objetivo é crescimento/desenvolvimento, passamos a ter pessoas como parte do sistema.

Humanos X Máquinas



Entendo que este confronto recorrente homem/máquina nada mais é a luta eterna, da humanidade e do homem em particular, de tentar superar-se a si mesmo, enfrentando novos desafios, movido quiçá pela curiosidade, pelo desejo de mais poder, de fama ou auto-afirmação...(aqui a lista não mais terminaria...)
De forma ficcional, pois o é, a ficção procura sempre expressar uma realidade, em determinado contexto sócio-histórico e a partir da ótica do ficcionista. Quem não admite a importância do quadro Guernica para mostrar a opressão da guerra espanhola? E George Orwells, em "A revolução dos Bichos", 1945, certamente satirizava a revolução russa de 1917. Os porcos assumiram o poder político, prometendo melhoria de vida para a comunidade, mas se perderam na prática grotesca da autocracia, violência, corrupção e todas aquelas pragas advindas do poder autocrático.
O confronto é relativamente inevitável, mas não o domínio da máquina pelo homem, e disto a história e também a ficção estão repletas de fatos. Sempre que surge uma máquina mais avançada, o homem inventa outra mais potente.
Meio que ingenuamente, a desigualdade social evidenciada em Blade Runner, se de um lado pode ser um provável futuro, dependendo de como evolua a humanidade, pode ser substituída pelo desenho dos "Jetsons", que mostram um futuro róseo e possível para todos. Para isso, teríamos de convergir os valores e princípios que sp. regeram a vida social para valores de solidariedade, compartilhamento, tolerância e respeito ao outro e ao diferente. Utópico? Pode ser, mas não impossível.

Entropia

A entropia, um conceito emprestado da termodinâmica, diz respeito à tendência que todos os sistemas fechados apresentam de passar a um estado caótico ou aleatório, em que não há mais potencial para a transformação de energia ou trabalho.
Quanto maior a desordem de um sistema, maior a entropia e consequentemente mais rapidamente se atinge o equilíbrio.

Imagine que você e alguns amigos estão amarrados por uma corda, tendo que se movimentarem sempre juntos. Imagine agora que vocês vão até o meio de uma quadra esportiva, e então a corda que os une é retirada.
Qual a probabilidade de vocês continuarem grudados um no outro mesmo sem a corda? A probabilidade é praticamente nula, pois muito provavelmente cada um irá para um lugar diferente.
A idéia é a seguinte: quando estão amarrados vocês não estarão distribuídos de forma equilibrada na quadra, pois estarão concentrados em um ponto, porém ao serem desamarrados vocês começam a se "espalhar" pela quadra, o que faz com que a distribuição de pessoas pela área da quadra tenda a um equilíbrio.
Pense agora em uma câmara cheia de gás. Qual a probabilidade de todas as moléculas de gás se concentrarem em uma pequena região da câmara? Quase nula, pois o gás ocupa todo o volume da câmara, não é?
Assim, quanto maior a desordem (concentração de espécies em um pequeno volume da câmara), maior será a geração de entropia para atingir o equilíbrio, entretanto este é atingido rapidamente devido a diferença de concentração da espécie no volume.

Mensagem subliminar é semiótica?

Mensagem subliminar é qualquer estímulo enviado em um baixo nível de percepção para qualquer um dos nossos 5 sentidos.
Toda mensagem, possui significado, seja uma foto, frase, desenho, marca, logotipo, etc...
A mensagem subliminar age por meio de símbolos que são invertidos e enviados ao cérebro.
Como a informação é transmitida sem ser percebida, mensagem adquire alto poder de persuasão. Assim, ela pode influenciar nos valores culturais, o meio social e cultural usando a semiótica imperceptível da mensagem subjetiva.

Cuidado com as sublinaridades que o seu cérebro compra, pode ser fatal.

Objetos e Interpretantes.

Ainda dando sequência a semiótica, falarei de objetos e intepretantes, que auxiliam o melhor entendimento do contexto.
Objeto Dinâmico – Quando pronunciamos uma frase, nossas palavras falam de alguma coisa, se referem a algo, se aplicam a uma determinada situação ou estado de coisas. Elas têm um contexto. Esse algo a que elas reportam é o seu objeto dinâmico. A frase é o signo e aquilo sobre o que fala é objeto dinâmico.
Objeto Imediato - Quando compararamos a primeira paginas de dois jornais diferentes em um mesmo dia, por exemplo, o objeto dinâmico dessas duas paginas são presumivelmente os acontecimentos mais quentes de uma conjuntura recente. Como esse objeto dinâmico é apresentado em cada uma das paginas vem a ser o objeto imediato.

Interpretante Imediato – è um interpretante interno ao signo. Trata-se do potencial interpretativo do signo, quer dizer, de sua interpretabiblidade ainda no nível abstrato, antes de o signo encontrar um interprete qualquer em que esse potencial se efetive.
Interpretante dinâmico – que se refere ao efeito que o signo efetivamente produz em um interprete.
Interpretante final – Se refere ao resultado interpretativo a que todo interprete estaria destinado a chegar se os interpretantes dinâmicos do signo até o seu limite último.

Podemos compreender o mundo com outros olhos através do viés da semiótica, basta atentarmos aos conceitos.



Bibliografia consultada:
SANTAELLA, Lucia. Semiótica Aplicada. Pioneira Thomson Learning, 2ª edição. São Paulo, 2004.

Signo e vertentes.

Para entender melhor a semiótica de Peirce é importante também se aprofundar um pouco mais sobre o signo e suas vertentes, eis alguns conceitos importantes:
Signo é qualquer coisa de qualquer espécie (uma palavra, um livro, uma biblioteca, um grito, uma mancha de tinta, etc) que esteja presença à mente tem a natureza de um signo. Signo é aquilo que dá corpo ao pensamento, às emoções, reações etc.
Podemos, portanto, dividir o signo em três vertentes principais. Estas são:
- Quali-Signo: É um poder de sugestão onde fazemos uma comparação ao um outro signo, onde trabalhamos com a qualidade do signo. Ex. Azul lembra o céu;
- Sin-Signo: Todo existente, qualquer exitente é multiplamente determinado, é uma síntese de múltiplas determinações, pois existir significa ocupar um lugar e no espaço, significa reagir em relação a outros existentes. Essa propriedade de existir, que dá ao que existe o poder de funcionar como signo, “singular”.
- Legi-signo: É a ação da lei de fazer com que o singular se conforme, se molde à sua generalidade, é fazer com que, surgindouma determinada situação, as coisas ocorram de acordo com aquilo que a lei prescreve. Ex. As palavras, convenções sócio-culturais.
A categoria 'quali-signo', na sua relação com o objeto, o signo, possui novamente três novas formas de intepretação, que são:
- Ícone: É um signo que tem como fundamento um quali-signo. Os ícones são quali-signos que se reportam a seus objetos por similaridade. Quando a cor azul-clara lembra o céu ou os olhos azuis límpidos de uma criança, ela só pode lembrá-los porque há uma semelhança na qualidade desse azul como o azul do céu ou dos olhos;
- Índex: Para agir indicialmente, o signo deve ser considerado no seu aspecto existencial como parte de um outro existente para o qual o índice aponta e de que índice é uma parte. Tomemos uma forma mais pura de índice, por exemplo, os muito citados casos da fumaça como índice de fogo ou do chão molhado com índice de chuva. A fumaça não apresenta qualquer semelhança com o fogo, nem o chão molhado com a chuva;
- Símbolo: A ação do símbolo é bem mais complexa. Seu fundamento, como já sabemos, é um legi-signo. Leis operam no modo condicional. Exemplo a bandeira do Brasil, não tem nada a ver com o país Brasil, mas por uma convenção confirmamos que ela representa o Brasil, outro exemplo são as letras, palavras.



Bibliografia consultada:
SANTAELLA, Lucia. Semiótica Aplicada. Pioneira Thomson Learning, 2ª edição. São Paulo, 2004.

A trindade semiótica de Peirce

Charles Sanders Peirce é o pai da semiótica.
A semiótica é o estudo de signos, e nos permite entender o modo como as mensagens são formadas, os procedimentos e recursos utilizados, além de Permitir a captação do contexto de modo imediato e estendido.
Para Peirce, tudo aquilo, que aparece à percepção e à mente pode ser considerado um fenômeno.
A fenomenologia tem por função apresentar as categorias formais e universais dos modos como os fenômenos são apreendidos pela mente.
Peirce conclui que há três elementos universais em todos os fenômenos, são eles:
- Primeiridade: conceitos abertos, hipóteses, primeiras impressões. Aparece em tudo que estiver relacionamos com acaso;
- Secundidade: reação bruta, experiência, questionamentos. Está ligada às idéias de dependência, determinação, dualidade, ação e reação, aqui e agora e conflito.
- Terceiridade: mediação, legisigno e obtenção de respostas - depende muito da cultura, e da opinião pessoal.



Bibliografia consultada:
SANTAELLA, Lucia. Semiótica Aplicada. Pioneira Thomson Learning, 2ª edição. São Paulo, 2004.