Ensaio sobre a inteligência.

Sempre achei ser inteligente um quesito primordial para a minha existência, isto porque, sempre me defrontei com a vontade de tornar-me um 'ser intelecto-pensante-ao-extremo'.
Lia livros, me informava de todas as formas possíveis, mas isto não era o suficiente. Existia dentro de mim a fatalidade da ignorância, o senso comum imperando - mesmo que em menor escala.
Eis que, chegando a determinado ponto, descobri que não havia muito a se fazer, postulado que, antes de me tornar 'pensante', eu era apenas humana.
Pierre Lévy, quando fala de saber, acredita que ler livros, entender conceitos perfeitamente, discutir com propriedade uma gama de assuntos (entre outros) não é o melhor atestado de inteligência. Ele, por sua vez, acredita que para ser inteligente de verdade, é necessário além disso, conhecer cognitivamente o mundo.
O saber cognitivo está implícito nas pequenas ações, na percepção que temos do mundo desde que nascemos, o modo como lidamos com o senso comum.
Apesar de concordar com P.Lévy, acredito que mesmo que todos sejam dotados de inteligência, a busca por novos conhecimentos enriquecem e tranformam os seres humanos.
Por esta razão, é essencial que deixemos a cognição como complementação e encaremos a busca pela inteligência adicional, uma premissa vital para nossa vivência.

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