Sociedade do Espetáculo


A sociedade do espetáculo ou melhor 'La Societé du Spetacle, foi um livro escrito por Guy Debord.
Publicado pela primeira vez no ano de 1967, o autor explica que 'o espetáculo' é uma forma de vivência em que a vida real é fragmentária, onde os indivíduos contemplam e consomem passivamente - e compulsivamente - as imagens de tudo o que lhes é facultativo em sua existência real.
A sociedade em que vivemos pode ser aplicada ao modelo descrito por Debord.
No decorrer da história, podemos verificar em quadros, livros, registros em geral a ostentação dos valores materiais e intelectuais. A antiga sociedade valorizava o poder - de qualquer espécie - e colocava os detentores desta premissa no mais alto patamar.
Atualmente, as pessoas estão muito preocupadas em 'parecer' algo, ou seja, vivemos para preservar uma imagem que relativamente deve ser perfeita.
Uma mídia que exemplifica muito bem, em miúdos, esta questão da sociedade do espetáculo é a música "O papa é pop" do Engenheiros do Hawaíi, que segue a seguir.

“O presidente é pop/
um indigente é pop/
nós somos pop também/
a minha gente é pop/
a tua mente é pop/
não poupa ninguém/
uma palavra/
na tua camiseta/
(...) toda catedral é populista/
é pop é macumba pra turista/
e afinal? O que é rock'n roll?/
Os óculos do John ou o olhar do Paul?”

Cutura de massa, modismo, 15 minutos de fama, tendências, clichês = sociedade do espetáculo.
Aviso aos pais: mantenham seus filhos longe do fogo, das facas, dos fios desencapados e dos Rebeldes e Hanna Montana.
A seita dos que preservam a sanidade mental e individualidade do ser humano agradecem o afinco com a criação de melhores indivíduos para uma melhor sociedade futura.
Afinal a Sociedade do Espetáculo está fadada a morrer pela sua irracionalidade-por não ser necessária à natureza humana, pois tudo que antes é real se transforma em irreal, perde a sua necessidade, seu direito de existir, seu caráter racional; à realidade que vai agonizando sempre é sucedido por uma nova realidade-pacificamente, sem luta, ser for razoável e verificar que seu tempo passou, ou pela força se insistir em permanecer.
Amém.

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